terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mensagem da Gospa, Rainha da Paz, a Marija Pavlovic-Lunetti, em 25/08/09. Medjugorje.

"Queridos Filhos! Hoje eu os convido novamente à conversão. Filhinhos, vocês não são suficientemente santos e não irradiam a santidade para os outros; então rezem, rezem, rezem e trabalhem para a vossa conversão pessoal para que vocês possam ser um sinal do amor de Deus para os outros. Eu estou com vocês e os conduzo para a eternidade pela qual cada coração deve ansiar. Obrigada por terdes respondido ao meu chamado."

Medjugorje, 25 de agosto de 2009.

sábado, 15 de agosto de 2009

Irmão Sol, Irmã Lua.

Santa Clara e São Francisco de Assis, rogai por nós!

(vídeo do youtube)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

São Roque - Protetor contra pestes e epidemias (16 de agosto)


“... Olho para direita e vejo: não há ninguém que cuide de mim. Não existe para mim um refúgio ninguém que se interesse pela minha vida, eu vos chamo Senhor, vós sois meu refúgio, sois meu quinhão na terra dos vivos. Atendei o meu clamor...” (Salmo 141, 5-7).

Montpellier, na França, foi no ano de 1295, cenário e berço do nascimento de um de seus mais ilustres filhos; Roque! O nobre Fidalgo João e sua esposa Libéria, aguardavam com ansiedade a chegada dessa criança, era afinal, uma benção desejada.
Roque foi levado a pia Batismal, já nos primeiros dias de vida; sua mãe Libéria, era mulher virtuosa, mulher de fé e piedosa, que via naquele frágil bebê, um sinal de amor de Deus.
O pequeno Roque teve uma educação primorosa, estudou nos melhores colégios e herdou de sua mãe os mais vivos sentimentos de fé, e vida de oração.
Quando completou vinte anos, foi duramente provado com a morte repentina de seus pais, vendo-se sozinho e com uma herança invejável, sentiu em seu coração um forte apelo ao despojamento. Dispôs de todos os seus bens móveis em favor dos mais necessitados e os imóveis foram entregues aos cuidados de seu tio; Roque em condições de pobre peregrino, dirigiu-se a Roma.
Quando Roque chegou a Aguapendente, na Toscana, uma terrível epidemia (Peste Negra) se alastrava, e nosso jovem peregrino ofereceu-se prontamente para tratar dos doentes que lotavam as enfermarias dos hospitais.
De Aguapendente seguiu para Caesena e Rimini, por toda parte onde chegava o jovem Roque, via-se desaparecer a terrível epidemia, como que a fugir do Santo.
Foi em Roma que a caridade de Roque achou um novo campo de ação, dedicando-se durante 3 anos, ao tratamento dos pobres e abandonados doentes. Depois voltou aos lugares onde já tinha estado, e seu zêlo escolhia entre os mais doentes, mais abonados, sempre nutrindo o desejo ardente de poder oferecer a Deus o sacrifício da vida.
Por vária vezes foi provado pela doença e em todas, o Senhor conservou-lhe a vida, no que todos conheceram uma especial proteção Divina.
Na Itália, Roque conheceu o carisma franciscano e fez votos na Ordem Terceira, como irmão penitente. Restabelecidas as forças, Roque seguiu para Piacenza, onde a Peste dizimava a população. Com uma abnegação, que lhe era particular, dedicou-se ao serviço de enfermeiro no hospital, sendo também atingido pelo terrível mal. Após um sono profundo, foi acometido duma febre violenta e atormentado por uma dor fortíssima na perna esquerda, causando-lhe uma terrivel chaga.
Roque aceitou a doença, como uma Graça Divina, as dores chegaram, porém, a tal ponto que fizeram chorar e gritar continuamente.
Em pouco tempo, Roque, viu-se abandonado e desprezado por todos, decidiu em seu coração, não se tornar um peso para ninguém. Com muito custo arrastou-se até um bosque e lá acomodou-se em uma cabana abandonada.
Confiando em Deus e entregando-se a sua Divina Providência, Roque experimentou o amor de Deus, que todos os dias enviava um cão para alimentá-lo, trazendo um pão tirado da mesa do Fidalgo Gottardo.
Certa manhã Gottardo, observando as atitudes do cão, resolveu segui-lo e qual não foi sua surpresa ao encontra-lo na choupana em companhia de Roque. Assim todos descobriram o paradeiro do Santo.
Gottardo ficou algum tempo em companhia de Roque e este, sentindo-se restabelecido de sua forças decidiu voltar para sua terra natal.
A França, por aquele tempo, estava em guerra, e assim se explica que Roque, lá chegando fosse tomado por espião.
O sofrimento e a dor tinham deixado marcas significativas em seu rosto, em seu corpo, que até o próprio Tio, que era o juiz da cidade, não o reconheceu e condenou-o à prisão.
Toda essa humilhação, Roque aceitou sem protesto algum, e todas as injustiças sofridas, ofereceu por amor a Jesus e pela conversão dos pecadores.
Por cinco anos permanceu encarcerado sem que ninguém o reconhecesse foi acometido por uma grave e terminal enfermidade, lá no cárcere recebeu os Santos Sacramentos.
Confessou sua identidade ao Sacerdote, exalava de seu corpo um suave perfume de santidade que se-espalhou por todo o presídio, Roque com seus 32 anos, entregou sua santa alma ao Senhor humilde e silenciosamente, era o ano de 1327.
(O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuido foi a cura do seu carcereiro, que se chamava Justino e era manco de uma perna. Ao tocar no corpo de Roque, para verificar se estaria morto realemente, sentindo algo estranho percebeu sua perna milagrosamente curada).
Seu sepultamento, foi marcado por muitas honras e grandes milagres, agora reconhecido como nobre filho de Montpelier. Tempos mais tarde, seus restos mortais foram transladados para Veneza, onde seus devotos lhe erigiram um belo templo.
Assegura-se que por intercessão de São Roque, muitas cidades foram poupadas da peste, entre elas Constança, na ocasião em que dentro dos muros se lhe reunia o grande concílio, em 1414.
O povo católico sempre nutriu especial confiança em devoção a São Roque e venera-o como padroeiro poderoso contra epidemias.
Será que não está a hora do povo Católico se unir em oração e clamar a intercessão de São Roque, junto ao Senhor, para que a “Gripe A”, seja definitivamente extinta. Devemos sempre acreditar, o Senhor tudo pode.
Para alcançar a vida eterna é necessária a prática da virtude. Em São Roque temos o modelo de homem virtuoso de fato.
Os Santos são setas que nos indicam o caminho que é Jesus, a verdade de Jesus e a vida que está em Jesus.


Oração a São Roque:


São Roque, que vos dedicastes com todo o amor aos doentes contagiados pela peste, embora também a tenhais contraído, dai-nos paciência no sofrimento e na dor. São Roque, protegei não só a mim, mas também aos meus irmãos e irmãs, livrando-nos das doenças infecciosas. Enquanto eu estiver em condições de me dedicar aos meus irmãos, proponho-me ajuda-los em suas reais necessidades, aliviando um pouco o seu sofrimento. São Roque, abençoai os médicos, fortalecei os enfermeiros e atendentes dos hospitais e defendei a todos das doenças e do perigos. Amém.


Márcio Antônio Reiser O.F.S.
marcioantonioreiser@gmail.com
marcioreiser.blogspot.com

sábado, 1 de agosto de 2009

PORCIÚNCULA: NOSSA SENHORA DOS ANJOS


Depois que recebeu a ordem do Senhor: "Restaura a minha Igreja", Francisco se dedica a reformar algumas pequenas igrejas. Entre elas, a igreja da Porciúncula, onde se recolhia e fazia seus momentos de oração.

Foi aí também que Francisco se encontra com o Evangelho e determina o rumo definitivo para a sua vida: "é isso que quero, é isso que busco, é isso que vou fazer de todo coração."

Um dia, estando em oração na mesma igreja, um Frei teve esta visão: "Viu que inúmeras pessoas foram atingidas pela cegueira, com o rosto voltado para o céu, estavam ajoelhadas ao redor da igreja Porciúncula. Todas com voz lacrimosa, com as mão estendidas ao alto, clamavam Deus, pedindo misericórdia e a luz. E eis que veio do céu enorme esplendor que se difundia sobre todos e deu luz a cada uma das pessoas e concedeu a saúde desejada." (2Celano,20).

Francisco se recolhia muitas vezes em Santa Maria dos Anjos (Porciúncula). Uma noite foi-lhe revelado que fosse a Perúsia falar com o Papa Honório III, pedir-lhe a indulgência para a capela da Porciúncula. Na manhã seguinte, dirigiu-se ao referido lugar.

Ao encontrar-se com o Papa, este lhe pergunta: "Francisco, por quantos anos queres esta indulgência? Francisco responde: "Beatíssimo Pai, que Vossa Santidade não me conceda anos, mas almas." E continua: "Quereria, se assim vos aprover, que todo aquele que vier a esta igreja, confessado e contrito, seja absolvido de todos os seus pecados, desde o dia do Batismo, até o dia que entrar nesta igreja." O Papa lhe diz que não é costume conceder tal favor. Francisco replica: " O que vos peço não o faço por mim mesmo, mas por determinação daquele que me mandou. Isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo." E o Papa concluiu: "É de nossa vontade que teu pedido seja atendido."

Imediatamente a indulgência passa a vigorar.

"Porciúncula: lugar de indulgência.

Porciúncula: lugar da descoberta da vida cristã, construída na fidelidade e no perdão."

Esta indulgência foi estendida à todas as igrejas onde atuam os franciscanos.


(Paróquia Santa Inês - Balneário Camboriú - SC)