quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mensagem da Gospa a Marija P. - Lunetti em 25 de novembro de 2009. Medjugorje.




"Queridos filhos, neste tempo de graça eu os convido a todos a renovar a oração em suas famílias. Preparem-se com alegria para a vinda de Jesus. Filhinhos, que seus corações sejam puros e acolhedores, para que o amor e o calor começem a fluir através de vocês para cada coração que está longe de Seu amor. Filhinhos, sejam as minhas mãos estendidas, as mãos do amor para todos aqueles que se perderam, que não tem mais fé e esperança.
Obrigada por terdes respondido ao meu chamado."

domingo, 25 de outubro de 2009

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA, RAINHA DA PAZ, À MARIJA PAVLOVIC-LUNETTI. MEDJUGORJE, 25 DE OUTUBRO DE 2009.

"Queridos filhos! Também hoje lhes trago a minha benção e abençôo a todos e os convido a crescer neste caminho que Deus iniciou, através de mim, para a vossa Salvação. Rezem, jejuem, e testemunhem alegremente a vossa fé, filhinhos, e que vosso coração esteja sempre repleto com a oração. Obrigada por terem respondido ao meu chamado."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Francisco de Assis: um homem de Deus com o perfume da natureza!


Simplesmente, Francisco! Um homem que respondeu "sim" ao chamado do Pai, e soube amar, valorizar e respeitar a vida de forma plena e poética. O trabalho foi abraçado com alegria e considerado uma benção; Francisco dizia: "Orar é trabalhar. Só quem trabalha possui a graça, pelo bem que espalha, vive rindo e cantando. Trabalhemos." De acordo com o pobrezinho de Assis, devemos trabalhar ao menos por amor a Deus; que grande sabedoria e discernimento o santo possuía. E foi pensando neste 'trabalho' que fiquei imaginando o quanto devemos estar prontos para dizer sim ao nosso Pai que está no céu e trabalhar no que for preciso e em tudo o quanto for possível, para que o plano que Deus quer, para cada um de nós, seja realizado unicamente por amor a Ele! E assim, penso como é grande nosso 'trabalho' para que as pessoas compreendam que fazem parte integrante da natureza, e que esta vem sendo sufocada, necrosada e negligenciada pela ganância desmedida do homem. Francisco quando orava dizia: "Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente com o senhor irmão sol, o qual é dia, e por ele nos alumias." O sol é nossa fonte natural de energia, os vegetais dependem dele para preparar seu próprio alimento, alguns animais, como os répteis, dependem do calor do sol para manter a temperatura do corpo regulada. O sol, do nascente ao poente dança a melodia do relógio biológico, que cada criatura de Deus (inclusive nós) possui; e nesta dança, onde a luz aparece de mansinho, vai sinalizando a toda a criação que é hora de acordar, ou então de migrar, ou então de se reproduzir, de brincar, de comer, de correr, .... O Senhor disse: "crescei e multiplicai-vos" e nos deu o irmão sol que mexe no interior dos seres, acordando os hormônios para que a grande sinfonia da vida aconteça! Para que Ele possa tecer nas entranhas das criaturas suas descendências. "Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua e as estrelas, que no céu formaste claras, preciosas e belas." E nesse esplendor celeste, contemplamos mais uma das maravilhas desse universo, que ainda é um enigma para todos nós. Nossa irmã a lua, que regula o ciclo das marés, da desova de muitos animais marinhos e que também 'trabalha' para ajudar a gerar a vida. Nossas irmãs as estrelas, que como caquinhos de brilhante, enfeitam o firmamento e orientam as aves em sua jornada migratória! "Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento, pelo ar e pelas nuvens, pelo sereno e todo o tempo, pelo qual às tuas criaturas dás sustento." Esses irmãos, que espalham vida em nosso abençoado planeta; o vento que espalha as sementes, que refresca as mentes e pelo ar, caminho percorrido por aqueles que têm asas e que podem ao seu destino chegar. O sereno, singelo e humilde, que sem fazer barulho e com muita suavidade vêm trazendo a água para aqueles que estão a precisar. E aquelas formigas do deserto, se não fosse essa névoa, única fonte de água, com certeza padeceriam; e Deus, na Sua profunda sabedoria, no Seu imenso amor, provê tudo o que a irmã formiga necessita. "Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água, que é mui útil e humilde e preciosa e casta." E sem ela a vida não aconteceria, pois cada ser vivo necessita dela para a sua sobrevivência. Abençoada água, que invade as células dos seres vivos e torna-se o elemento que faz realizar todas as reações químicas necessárias para a existência. Sem a água, a vida não aconteceria! E o que o homem está fazendo com a irmã água? Está rasgando sua castidade, está manchando esta jóia preciosa, e não se dá conta de que sem ela, nós morreremos! Todo o ouro, todo o diamante, todo o tipo de riqueza não pode substituir a humilde, preciosa e casta irmã água!! "Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo, pelo qual iluminas a noite. E ele é belo e jucundo e robusto e forte." O irmão fogo cuja luz transmite aconchego e beleza e nos dá a alegria nas fogueiras das festas juninas; mas ele também traz a vida, pois quando o cerrado abraça o fogo ele a traz em meio a sua força e robustez fazendo despertar as sementes que ficam a sua espera para serem despertadas e germinarem e aí, nova vida surge entre as cinzas, graças ao irmão fogo. "Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a mãe terra, que nos sustenta e governa, e produz frutos diversos e coloridas flores e ervas." E este planeta, que nos acolhe, também chamado Gaia, é a nossa casa; é a única que temos e precisamos cuidar muito bem dela! Gaia está ferida pelos maus tratos de seus filhos; enquanto a vida saltita em todos os cantos da terra, o homem corre atrás de sua ganância, derrubando árvores, florestas inteiras e com isso interferindo em todo o tipo de vida existente em Gaia, pois estamos interligados e aquilo que fazemos em um extremo do planeta tem seu reflexo em todo seu entorno. A natureza pede socorro, sua vida está sendo ceifada num ritmo acelerado e as diferentes formas de vida não tem tempo para reagir, para se adaptar, para tentar sobreviver! E os irmãos sol, ar, lua, estrelas, água tentando manter aquilo que é o plano de Deus para com eles: manter a vida, pois Deus é vida e é amor. O planeta está esquentando rapidamente, pois o processo que levaria centenas ou milhares de anos para acontecer o homem está acelerando e tornando os elementos e seres cada vez mais escassos e frágeis, sem se dar conta que ele mesmo está trilhando seu próprio desaparecimento! Por que é tão difícil respeitar, amar, usufruir com responsabilidade e sustentabilidade os recursos naturais? Por que o Santo de Assis, conseguia discernir muito bem essas questões há 800 anos atrás e o homem contemporâneo, com toda a tecnologia disponível, fere o planeta azul com toda a sua força? Talvez, a resposta esteja na continuação desta oração, onde Francisco diz: "Louvado sejas, meu Senhor, pelos que por teu amor perdoam e sustentam enfermidades e tribulações. Bem aventurados os que as sustentam em paz, pois, por ti, Altíssimo, serão coroados." Talvez o que esteja faltando na humanidade seja o amor a Deus em primeiro lugar, e aos irmãos! Quem não ama a Deus, não ama nada e tudo vale, e tudo pode. A falta de amor leva a falta de perdão e quem não ama, não perdoa e não cuida das obras da criação do Pai, pois Jesus já nos disse que onde está nosso coração, lá também está nosso tesouro! Um coração sem Deus e sem amor não tem paz, porque a paz passa por Deus, pelo amor e pelo perdão e na falta desses, resta a ganância, o ódio, o materialismo, o consumismo; a competição doentia, desenfreada e selvagem, a falta de respeito com as pessoas e com a natureza. Quem não ama a Deus, não ama suas obras nem a natureza, pois tem um coração morto para a vida. Onde está teu coração? Qual é teu tesouro precioso? "Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar." E essa é a maior certeza que podemos ter; não sabemos sobre o segundo seguinte de nossa vida, mas temos a certeza de que algum dia seremos chamados para a eternidade, ao lado de Deus ou longe Dele, tudo vai depender de nossas escolhas aqui nesta peregrinação, neste planeta chamado Terra, Gaia, Mãe Terra! E se nós não cuidamos da obra do Pai, como iremos explicar a Ele? E quando o livro de nossa vida for aberto, como justificaremos as omissões, os erros, as indiferenças, aquelas sacolas plásticas que foram jogadas no rio e mataram os peixes; aquela torneira que ficou aberta desperdiçando a casta, humilde e preciosa irmã água? Como iremos justificar toda a comida que deixamos estragar e por isso tivemos que jogar fora, enquanto muitos de nossos irmãos passam fome? Como iremos convencer o Pai de que o excesso de comida foi sem querer, sabendo que a gula não agrada a Deus e ainda nos deixa doentes? Tomara que a certeza da irmã morte nos faça pensar um pouco e mude nossas atitudes, seja em relação a Gaia, aos nossos irmãos e a nós mesmos! "Ai daqueles que morrem em pecados mortais: bem-aventurados os que a morte encontrar dentro de tuas santíssimas vontades, porque a morte segunda não lhes fará mal. Louvai e bendizei a meu Senhor e rendei-lhe graças e servi-O com grande humildade." A natureza já vem sinalizando o descontentamento da sua relação com a humanidade; tufões, tempestades, enchentes, secas extremas, derretimento de geleiras, camada de ozônio danificada, alimentos contaminados, epidemias, fome, acelerador de partículas, energia nuclear, transgênicos, uso de células tronco embrionárias, legalização do aborto, eutanásia, desencontros, falsos profetas, falta de amor, ateísmo, drogas, inversão de valores, ausência de Deus no coração das pessoas! Sinais claros de que talvez não 'estejamos' bem-aventurados, pois se esse for o caso, a morte segunda será o sucumbir por livre escolha. Francisco era amante e poeta do Altíssimo, viveu plenamente todo o seu carisma, teve alegria e entusiasmo por tudo o que o Pai criou, até os pássaros paravam para ouví-lo falar da palavra de Deus. Sabe por quê? O arauto do Rei carregava em seu coração o Rei da Paz, Jesus Cristo, por isso ele amava profundamente toda a criação a ponto de chamar a todas as criaturas de irmãos e irmãs. Era o próprio Cristo que vivia em Francisco, pois era em Jesus que estava o tesouro do Santo de Assis; por isso seus olhos contemplavam o mundo num contínuo agradecimento e estupefação, pois era apaixonado pelo Amor que não era Amado, porque ele compreendeu perfeitamente o caminho e o significado da cruz e quis, por amor, carregá-la com Cristo. Francisco soube sentir na forma mais profunda o amor do Pai, por isso reconstruiu a Igreja na alegria e na humildade, fazendo sempre a vontade de Deus; e como disse São Pio de Pietrelcina, o maior milagre de São Francisco é que após 800 anos, ainda existem pessoas querendo viver a espiritualidade franciscana! Que Deus nos abençoe e nos dê Sua paz e Seu amor. Amém!
São Francisco de Assis, Rogai por nós!

Maria José Lunardon Branco, OFS.

domingo, 4 de outubro de 2009

E A FESTIVIDADE DE SÃO FRANCISCO CONTINUA!

Num clima muito agradável, de muita paz e alegria, o dia 04 de outubro seguiu como se o Senhor tivesse pulverizado no ar um perfume suave de lavanda! E nessa caminhada, agradecemos ao nosso querido Frei Ladi, pois sempre aprendemos muito com ele. Simples, inteligente, às vezes fica um pouquinho bravo conosco! Mas mostra-nos o carisma franciscano com muita determinação; sua pregação nos leva sempre mais perto de Jesus e quando ele veste seu hábito franciscano nos sentimos no céu, sentimos como se fosse o próprio São Francisco no meio de nós. Obrigada, Frei Ladi pela tua fidelidade, pelo teu sim ao chamado de Deus! Que o Senhor viva sempre em ti!!

Frei Ladi

Nossa querida irmã Terezinha. Sempre alegre e disposta a servir ao Senhor. Como uma boa franciscana, sempre leva consigo o sorriso, o amor e a paz de quem carrega Jesus no coração. Sabe, a nossa irmã é muito fofa, alegre, companheira; esse rostinho bonito é dela mesma, e essa luz que sai de seus olhos e consequência do amor de Deus em sua vida!

Nosso querido ministro Márcio e Frei Ladi. Isso é apenas uma conversa, ele não está se confessando, não está dizendo "sou réu, confesso!" E nem o Frei está admoestando-o. Parecem dois italianos conversando e no final, todo mundo se abraça! "Ê" coisa boa essa vida de franciscano!!!!

Esse pessoal não dá moleza! Nossos queridos irmãos do ministério de música e com muito amor e carinho, ficaram todo o dia servindo a Jesus através de seu canto. Como disse o pai Francisco: "que canta reza duas vezes !". Obrigada pela sua generosidade, pela sua disponibilidade, pelo seu desapego; por abrilhantar nosso dia, animar nossos jovens crismandos, encher de luz em nossas vidas. Deus abeçoe a todos!!


É, você pensa que foi moleza? Não foi, não!!! Esses amados jovens crismandos participaram com muita alegria deste retiro e ficaram animados até o final.

Às vezes você fotografa um jovem meio cansadinho, mas isso faz parte do contexto! É que já estava quase na hora do lanche, com direito a nega maluca fresquinha. HUUUMMMMMM!!!!!!!!!! Delícia. Franciscanos e crismandos também comem, viu!

Esse é o João Moya, catequista de crisma. É puro charme; essa cara de mau que ele fez é só prá disfarçar o enorme coração de ouro que ele tem. Como João é biólogo, está exercitando a camuflagem coronariana. "Vô te dizer uma coisa: esse cara ainda vai ser franciscano!"

Que alegria ver esse pessoal degustando dos testemunhos, da Palavra de Deus, da espiritualidade deste dia tão especial, afinal eles vão confirmar que são todinhos de Jesus! "Ô pai Francisco, que presentão esse no teu dia! Arrebata alguns corações para tua ordem, aproveita o ensejo!"

Gente bonita, de bem com a vida e com o Cristo no coração! Abençoados todos vocês, pois foram convidados pelo Pai e disseram sim!!!

Márcio Antonio Reiser, não dá prá disfarçar tua alegria, tua paz, teu amor a esses jovens, a Igreja de Cristo, ao pai Francisco e a ordem Franciscana Secular. Sabem qual é o novo apelido dele? Não? William Bonner!!! Por que será, hein?? Por que será que todo o franciscano tem esse olhar de amor e de paz? Obrigada meu irmão pelo teu testemunho de vida, pela tua extrema dedicação a tudo aquilo que diz respeito a Deus e a Sua Igreja. Obrigada pelo teu sim.

Essa figura absolutamente adorável é nosso irmão Leonardo! Caramba, como ele toca bem, acho que é o baixo seu instrumento, e canta bem legal também. Ele foi meu formador e tem uma bondade absurda. Olha só a carinha dele, não é pura paz e amor de Deus? Obrigada irmão, pela tua generosidade, por teres vindo a esse encontro com tua banda para alegrar nossos jovens e também a nós.

Aqui está o "Casal 20", Maria Auxiliadora e Luis Agostini. Olha só o rostinho deles, não é pura alegria! Não disse que todo o franciscano tem esse perfil de "sou da paz". A Maria Auxiliadora não é japonesa, viu?! Isso é só o efeito do sorriso franciscano! O Luiz? Como ele é? É assim desse jeitinho como você está vendo, tranquilo, sorriso de quem comeu doce de jaboticaba e quer mais!

Essa fofa é nossa irmã Marlene. Super dedicada à catequese; tem uma voz delicada, macia ... O quê? Se ela é boa gente? Isso é pergunta que se faça, ô mané!!!? "Óbvius" né! Com o Tau no peito você esperava o que?

Gente, essa figurinha sorridente é a Amália, vai ser uma franciscana "fresca", pois junto com outras pessoinhas carismáticas, irá professar na ordem dia 17 de outubro. "E vamo que vamo, gente!!" A fila anda e atrás vem gente, e Deus só de olho em nós prá ver o que vamos aprontar desta vez!

Esse que tá com a respiração presa, e por isso está sério, é o nosso irmão Rodrigo; prá quem ainda não sabe, dentre os muitos dons que ele tem, o de salmodiar é simplesmente magnífico. Mas veja, ele só está sério porque prá sair nesta foto ele quis prender a respiração, senão você estaria vendo toda a arcada dentária dele. Que franciscano doido, né?? Só que ele é da paz, viu! Mas quem é esta que sorri delicadamente ao seu lado?? Tchammmmmmm, é a nossa querida Vivian! Uau!! Ela vai professar na ordem junto com a Amália. Vivian tem uma baita devoção ao Sagrado Coração de Jesus, é uma pessoa muito legal e gosta de uma "santa agitação"! É bom uma santa baguncinha com ela; franciscanos também se divertem!

A VIDA EM FRATERNIDADE NOS AJUDA A COMPREENDER MELHOR OS SOFRIMENTOS, AS ALEGRIAS, AS DÚVIDAS E AS NECESSIDADES DE NOSSOS IRMÃOS. AFINAL SOMOS UMA GRANDE FAMÍLIA FRANCISCANA!

Maria José Lunardon Branco, OFS. mlunardonbranco11@gmail.com www.bolinhoesperto.blogspot.com

PAI SERÁFICO, FRANCISCO, DE ASSIS (04 DE OUTUBRO)

Hoje, 4 de outubro, com muita alegria celebramos o dia de nosso pai seráfio, Francisco de Assis. A Fraternidade Franciscana Secular São Luchesio e Buonadona de Balneário Camboriú (SC), esteve em festa durante todo o dia, pois também nossos jovens crismandos passaram um dia inteiro em retiro, junto com a família franciscana e catequistas para celebrar a renovação das promessas do batismo. Foi um dia intenso, alegre e com muitas bençãos do céu. Toda a comunidade franciscana e os catequistas dedicaram-se neste dia a servir a Jesus nas pessoas dos nossos jovens. No final do encontro tivemos a Celebração da Santa Missa, presidida pelo nosso querido Frei Ladi, que trajando seu hábito franciscano nos presentiou com uma iluminada pregação. Nossa alma saltitava de alegria, de emoção e acima de tudo de agradecimento a Deus por este dia tão especial e maravilhoso que tivemos. Como é bom pertencer a família franciscana, que maravilhas São Francisco nos deixou como herança e como exemplo de vida em santidade. Como dizia o pai Francisco:

" ... Tú és a nossa esperança,
Tú és a nossa fé,
Tú és a nossa caridade,
Tú és toda a nossa doçura,
Tú és a nossa vida eterna:
Grande e admirável Senhor, Deus Onipotente,
misericordioso Salvador."


E seguindo os passos de Francisco aprendemos a amar, respeitar e cuidar de tudo aquilo que Deus criou. Aprendemos que para ser verdadeiramente feliz só Deus basta, e por isso glorificamos ao Pai pelo dom de Francisco de Assis como nosso pai espiritual.


"Altíssimo, Onipotente, bom Senhor,
Teus são os louvores, a glória e a honra
e toda a benção. ..."

Jardim Franciscano, elaborado pelos franciscanos seculares da fraternidade São Luchesio e Buonadona.


JUFRA e o testemunho de vida dos jovens baseada no exemplo de Francisco de Assis.

Palestra dos jovens da JUFRA

Nossos irmãos da JUFRA (Juventude Franciscana) de Florianópolis. Da esquerda para a direita: Carla, Larissa, Márcio Reiser (ministro da Fraternidade São Luchesio e Buonadona), Leonardo, Jaqueline e Indianara.
Muito obrigada, queridos e amados jovens da JUFRA pelo seu testemunho, pela sua presença! Nós amamos vocês; Deus abençoe e o pai Seráfico sempre vos acompanhe!

E o Senhor, através do Crucifixo de São Damião disse a Francisco: "Reconstroi a minha Igreja que está em ruínas!"

PERTENCER A FAMÍLIA FRANCISCANA É DOM DE DEUS, É DOM DE AMOR, É ALEGRIA, É VIDA PLENA NAS PEGADAS DE FRANCISCO DE ASSIS!
Maria José Lunardon Branco, OFS.

sábado, 26 de setembro de 2009

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA, RAINHA DA PAZ, à Marija Pavlovic-Lunetti, em 25 de setembro de 2009 - Medjugorje.


"Queridos filhos,

Com alegria, trabalhem persistentemente em sua conversão. Ofereçam todas as suas alegrias e sofrimentos ao Meu Coração Imaculado para que eu possa levar vocês todos ao meu Filho bem amado, para que vocês possam encontrar alegria em Seu Coração. Eu estou com vocês para instruí-los e levá-los para a Eternidade.

Obrigada por terdes respondido ao meu chamado."

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mensagem da Gospa a Mirjana Dragicevic-Soldo, em 02 de setembro de 2009. Medjugorje.

"Queridos filhos! Hoje, com um coração maternal, eu os convido a aprender a perdoar completamente e incondicionalmente. Vocês sofrem injustiças, traições e perseguições, mas por meio delas vocês estão mais próximos de Deus e são mais agradáveis a Ele. Meus filhos, rezem pelo dom do amor. Só o amor perdoa tudo, assim como perdoa meu Filho; segui-O. Eu estou entre vocês e estou rezando para que quando vocês se apresentarem diante de seu Pai, vocês possam dizer: 'Aqui estou Pai, eu segui o seu Filho, eu tive amor e perdoei de coração, porque acreditei em Teu julgamento e confiei em Ti'. Obrigada."

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mensagem da Gospa, Rainha da Paz, a Marija Pavlovic-Lunetti, em 25/08/09. Medjugorje.

"Queridos Filhos! Hoje eu os convido novamente à conversão. Filhinhos, vocês não são suficientemente santos e não irradiam a santidade para os outros; então rezem, rezem, rezem e trabalhem para a vossa conversão pessoal para que vocês possam ser um sinal do amor de Deus para os outros. Eu estou com vocês e os conduzo para a eternidade pela qual cada coração deve ansiar. Obrigada por terdes respondido ao meu chamado."

Medjugorje, 25 de agosto de 2009.

sábado, 15 de agosto de 2009

Irmão Sol, Irmã Lua.

Santa Clara e São Francisco de Assis, rogai por nós!

(vídeo do youtube)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

São Roque - Protetor contra pestes e epidemias (16 de agosto)


“... Olho para direita e vejo: não há ninguém que cuide de mim. Não existe para mim um refúgio ninguém que se interesse pela minha vida, eu vos chamo Senhor, vós sois meu refúgio, sois meu quinhão na terra dos vivos. Atendei o meu clamor...” (Salmo 141, 5-7).

Montpellier, na França, foi no ano de 1295, cenário e berço do nascimento de um de seus mais ilustres filhos; Roque! O nobre Fidalgo João e sua esposa Libéria, aguardavam com ansiedade a chegada dessa criança, era afinal, uma benção desejada.
Roque foi levado a pia Batismal, já nos primeiros dias de vida; sua mãe Libéria, era mulher virtuosa, mulher de fé e piedosa, que via naquele frágil bebê, um sinal de amor de Deus.
O pequeno Roque teve uma educação primorosa, estudou nos melhores colégios e herdou de sua mãe os mais vivos sentimentos de fé, e vida de oração.
Quando completou vinte anos, foi duramente provado com a morte repentina de seus pais, vendo-se sozinho e com uma herança invejável, sentiu em seu coração um forte apelo ao despojamento. Dispôs de todos os seus bens móveis em favor dos mais necessitados e os imóveis foram entregues aos cuidados de seu tio; Roque em condições de pobre peregrino, dirigiu-se a Roma.
Quando Roque chegou a Aguapendente, na Toscana, uma terrível epidemia (Peste Negra) se alastrava, e nosso jovem peregrino ofereceu-se prontamente para tratar dos doentes que lotavam as enfermarias dos hospitais.
De Aguapendente seguiu para Caesena e Rimini, por toda parte onde chegava o jovem Roque, via-se desaparecer a terrível epidemia, como que a fugir do Santo.
Foi em Roma que a caridade de Roque achou um novo campo de ação, dedicando-se durante 3 anos, ao tratamento dos pobres e abandonados doentes. Depois voltou aos lugares onde já tinha estado, e seu zêlo escolhia entre os mais doentes, mais abonados, sempre nutrindo o desejo ardente de poder oferecer a Deus o sacrifício da vida.
Por vária vezes foi provado pela doença e em todas, o Senhor conservou-lhe a vida, no que todos conheceram uma especial proteção Divina.
Na Itália, Roque conheceu o carisma franciscano e fez votos na Ordem Terceira, como irmão penitente. Restabelecidas as forças, Roque seguiu para Piacenza, onde a Peste dizimava a população. Com uma abnegação, que lhe era particular, dedicou-se ao serviço de enfermeiro no hospital, sendo também atingido pelo terrível mal. Após um sono profundo, foi acometido duma febre violenta e atormentado por uma dor fortíssima na perna esquerda, causando-lhe uma terrivel chaga.
Roque aceitou a doença, como uma Graça Divina, as dores chegaram, porém, a tal ponto que fizeram chorar e gritar continuamente.
Em pouco tempo, Roque, viu-se abandonado e desprezado por todos, decidiu em seu coração, não se tornar um peso para ninguém. Com muito custo arrastou-se até um bosque e lá acomodou-se em uma cabana abandonada.
Confiando em Deus e entregando-se a sua Divina Providência, Roque experimentou o amor de Deus, que todos os dias enviava um cão para alimentá-lo, trazendo um pão tirado da mesa do Fidalgo Gottardo.
Certa manhã Gottardo, observando as atitudes do cão, resolveu segui-lo e qual não foi sua surpresa ao encontra-lo na choupana em companhia de Roque. Assim todos descobriram o paradeiro do Santo.
Gottardo ficou algum tempo em companhia de Roque e este, sentindo-se restabelecido de sua forças decidiu voltar para sua terra natal.
A França, por aquele tempo, estava em guerra, e assim se explica que Roque, lá chegando fosse tomado por espião.
O sofrimento e a dor tinham deixado marcas significativas em seu rosto, em seu corpo, que até o próprio Tio, que era o juiz da cidade, não o reconheceu e condenou-o à prisão.
Toda essa humilhação, Roque aceitou sem protesto algum, e todas as injustiças sofridas, ofereceu por amor a Jesus e pela conversão dos pecadores.
Por cinco anos permanceu encarcerado sem que ninguém o reconhecesse foi acometido por uma grave e terminal enfermidade, lá no cárcere recebeu os Santos Sacramentos.
Confessou sua identidade ao Sacerdote, exalava de seu corpo um suave perfume de santidade que se-espalhou por todo o presídio, Roque com seus 32 anos, entregou sua santa alma ao Senhor humilde e silenciosamente, era o ano de 1327.
(O primeiro milagre póstumo que lhe é atribuido foi a cura do seu carcereiro, que se chamava Justino e era manco de uma perna. Ao tocar no corpo de Roque, para verificar se estaria morto realemente, sentindo algo estranho percebeu sua perna milagrosamente curada).
Seu sepultamento, foi marcado por muitas honras e grandes milagres, agora reconhecido como nobre filho de Montpelier. Tempos mais tarde, seus restos mortais foram transladados para Veneza, onde seus devotos lhe erigiram um belo templo.
Assegura-se que por intercessão de São Roque, muitas cidades foram poupadas da peste, entre elas Constança, na ocasião em que dentro dos muros se lhe reunia o grande concílio, em 1414.
O povo católico sempre nutriu especial confiança em devoção a São Roque e venera-o como padroeiro poderoso contra epidemias.
Será que não está a hora do povo Católico se unir em oração e clamar a intercessão de São Roque, junto ao Senhor, para que a “Gripe A”, seja definitivamente extinta. Devemos sempre acreditar, o Senhor tudo pode.
Para alcançar a vida eterna é necessária a prática da virtude. Em São Roque temos o modelo de homem virtuoso de fato.
Os Santos são setas que nos indicam o caminho que é Jesus, a verdade de Jesus e a vida que está em Jesus.


Oração a São Roque:


São Roque, que vos dedicastes com todo o amor aos doentes contagiados pela peste, embora também a tenhais contraído, dai-nos paciência no sofrimento e na dor. São Roque, protegei não só a mim, mas também aos meus irmãos e irmãs, livrando-nos das doenças infecciosas. Enquanto eu estiver em condições de me dedicar aos meus irmãos, proponho-me ajuda-los em suas reais necessidades, aliviando um pouco o seu sofrimento. São Roque, abençoai os médicos, fortalecei os enfermeiros e atendentes dos hospitais e defendei a todos das doenças e do perigos. Amém.


Márcio Antônio Reiser O.F.S.
marcioantonioreiser@gmail.com
marcioreiser.blogspot.com

sábado, 1 de agosto de 2009

PORCIÚNCULA: NOSSA SENHORA DOS ANJOS


Depois que recebeu a ordem do Senhor: "Restaura a minha Igreja", Francisco se dedica a reformar algumas pequenas igrejas. Entre elas, a igreja da Porciúncula, onde se recolhia e fazia seus momentos de oração.

Foi aí também que Francisco se encontra com o Evangelho e determina o rumo definitivo para a sua vida: "é isso que quero, é isso que busco, é isso que vou fazer de todo coração."

Um dia, estando em oração na mesma igreja, um Frei teve esta visão: "Viu que inúmeras pessoas foram atingidas pela cegueira, com o rosto voltado para o céu, estavam ajoelhadas ao redor da igreja Porciúncula. Todas com voz lacrimosa, com as mão estendidas ao alto, clamavam Deus, pedindo misericórdia e a luz. E eis que veio do céu enorme esplendor que se difundia sobre todos e deu luz a cada uma das pessoas e concedeu a saúde desejada." (2Celano,20).

Francisco se recolhia muitas vezes em Santa Maria dos Anjos (Porciúncula). Uma noite foi-lhe revelado que fosse a Perúsia falar com o Papa Honório III, pedir-lhe a indulgência para a capela da Porciúncula. Na manhã seguinte, dirigiu-se ao referido lugar.

Ao encontrar-se com o Papa, este lhe pergunta: "Francisco, por quantos anos queres esta indulgência? Francisco responde: "Beatíssimo Pai, que Vossa Santidade não me conceda anos, mas almas." E continua: "Quereria, se assim vos aprover, que todo aquele que vier a esta igreja, confessado e contrito, seja absolvido de todos os seus pecados, desde o dia do Batismo, até o dia que entrar nesta igreja." O Papa lhe diz que não é costume conceder tal favor. Francisco replica: " O que vos peço não o faço por mim mesmo, mas por determinação daquele que me mandou. Isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo." E o Papa concluiu: "É de nossa vontade que teu pedido seja atendido."

Imediatamente a indulgência passa a vigorar.

"Porciúncula: lugar de indulgência.

Porciúncula: lugar da descoberta da vida cristã, construída na fidelidade e no perdão."

Esta indulgência foi estendida à todas as igrejas onde atuam os franciscanos.


(Paróquia Santa Inês - Balneário Camboriú - SC)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mensagem da Gospa à Marija Pavlovic-Lunetti em 25 de julho de 2009.


"Queridos Filhos!


Que este tempo seja para vós um tempo de oração.

Obrigado por tendes respondido ao meu chamado!"

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Os Leigos e as Ordens Terceiras (Seculares)


“Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do Dom de Cristo... é por ele que todo o corpo é coordenado e unido por conexões, que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme à atividade que lhe é própria” (Efésios 4, 7-16).

Quando alguém se consagra a Deus, está na verdade declarando-se servo(a) do Senhor e servo é aquele que se coloca à inteira disposição de seu Senhor em todas as circunstâncias; a consagração, portanto, é um convite de Deus que provoca um gesto humano. O despreendimento e a gratuidade são duas exigências do Evangelho para quem se consagra.
Maria é o modelo perfeito da vida consagrada, da vida cristã: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se...”.
Para o renomado canonista, Dom Roberto Paes, bispo auxiliar de Niterói, o leigo consagrado e o consagrado secular não se separam do mundo, isto é comum para os dois, mas enquanto um pertence ao estado da vida consagrada, o outro não.
Conclui que o leigo consagrado, a partir do estado laical visa um compromisso para ser melhor leigo, mas o ser é laical. Já o consagrado secular faz uma profissão que torna diferente seu estado de vida na Igreja. Sua consagração é vivida no mundo, mas o substancial é que é um consagrado.


As Ordens Terceiras

As Ordens Terceiras são associações de leigos católicos (podendo também, fazer parte sacerdotes diocesanos), vinculados às tradicionais ordens religiosas que despontaram na Idade Média, tais como Franciscanos, Carmelitas, Dominicanos, etc... e que desejavam viver o Evangelho em plenitude.
O primeiro fundador a pensar em uma regra de vida para leigos, ou seja, uma terceira ordem, foi Francisco de Assis, em 1221, e o primeiro casal a receber a regra e professá-la foi São Luchésio e Buonadona.
Leigos casados, solteiros viúvos, reis, rainhas, gente do povo, de todas as classes e idades, que sentiam, em seus corações, um desejo imenso de consagrar a Deus suas vidas, permancendo no mundo e junto dos seus.
A Ordem Franciscana Secular, a partir do ano de 1978, recebeu das mãos do saudoso Papa Paulo VI, a nova regra, em vigor até os dias de hoje.
Os franciscanos seculares vivem no mundo os desafios cotidianos, tendo por alicerces “a Palavra de Deus” e os escritos do Seráfico Francisco de Assis. Ainda hoje ecoam em nossos ouvidos e corações a exortação do Papa João Paulo II, quando do Capítulo Geral de 2002, disse: “Vós, Franciscanos Seculares, viveis por vocação a pertença à Igreja e à sociedade, como realidades inseparáveis. Por isso, é-vos pedido, antes de mais nada, o testemunho pessoal no ambiente onde viveis”.
No mundo e na história tivemos como franciscanos seculares: Luis da França, Santa Isabel da Hungria, Princesa Isabel, Papa Leão XIII, Papa Pio X, Papa Bento XV, Dom Hélder Câmara, Chiara Lubich, Presidente Tancredo Neves, etc.

Seguimos Jesus nos passos de São Francisco de Assis!


Paz e Bem!
Márcio Antônio Reiser O.F.S.

domingo, 19 de julho de 2009

SÃO SIMÃO STOCK


Simão nasceu em 1165, no castelo de Harford, condado de Kent, na Inglaterra, do qual seu pai era governador. Os pais do Santo uniam a virtude à mais alta nobreza. Alguns escritores julgam mesmo que tinham eles parentesco com a família real inglesa. Sua mãe consagrou-o, antes de nascer, à Santíssima Virgem. Em reconhecimento a Ela pelo feliz parto, e para pedir sua especial proteção em relação ao filhinho, a jovem mãe, antes de o amamentar, oferecia-o à Mãe de Deus, rezando de joelhos uma Ave-Maria. Se, por distração, esquecia-se disso, encontrava uma resistência da parte do pequenino Simão, que recusava alimentar-se até que ela rezasse essa oração. Quando o bebê, devido a algum mal-estar próprio à idade, começava a chorar, bastava que a mãe lhe mostrasse uma estampa da Virgem para que ele se acalmasse. O menino aprendeu a ler com pouquíssima idade. A exemplo de seus pais, começou a rezar o Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, e logo também o Saltério em latim. Embora não conhecesse ainda a língua latina, encontrava tanto prazer nisso, que ficava extasiado. Essa precoce criança iniciou aos sete anos o estudo das Belas Artes no colégio de Oxford, com tanto sucesso que surpreendeu os professores. Isso fez com que fosse admitido à Mesa Eucarística, num tempo em que o costume era receber a Sagrada Hóstia muito mais tarde. Foi então que consagrou sua virgindade à Santíssima Virgem.


Eremita aos 12 anos de idade


Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno na idade de 12 anos, encontrando refúgio numa floresta isolada. Preferiu seguir o chamado de Deus a permanecer no aconchego do lar. Um enorme carvalho, cujo tronco apodrecido formara uma cavidade suficiente para nela colocar uma cruz, uma imagem de Nossa Senhora e recostar-se, serviu-lhe de oratório e habitação. Empregava o tempo na contemplação das coisas divinas, oração e austeridades. Bebia água de uma fonte nas proximidades e alimentava-se de ervas, raízes e frutos silvestres. De vez em quando, porém, um misterioso cão levava-lhe um pedaço de pão. Evidentemente, como outrora aos solitários do deserto, o demônio não o deixava em paz. “Simão é entregue pelo inimigo da salvação a penas de espírito, a violentos escrúpulos, a cruéis remorsos sobre os perigos dessa via extraordinária que ele percorre, privado como estava da graça dos sacramentos, desprovido de todos os meios que a Igreja concede sem cessar aos fiéis, todos os dias exposto a morrer nessa terrível solidão, sem socorro nem consolações. O exemplo de tantos solitários que Deus conduziu na mesma via reanimava sua confiança; a lembrança das graças com as quais o Céu o tinha favorecido, para o confirmar em sua resolução, o reassegurava”. E sobretudo a proteção de Nossa Senhora, a quem ele foi consagrado desde o ventre materno, vinha trazer-lhe a paz. Por outro lado, também os anjos vinham fazer-lhe companhia e o entretinham na solidão em que vivia. Assim viveu cerca de 20 anos.


Ordem para que se juntasse aos carmelitas


Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam à Inglaterra, provenientes do Monte Carmelo, na Palestina, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”. Apesar do grande atrativo que tinha pela solidão, Simão voltou para a casa de seus pais e retomou o curso de seus estudos. Formou-se em teologia e recebeu as sagradas ordens. Enquanto aguardava a chegada dos monges preditos, o Pe. Simão Stock dedicou-se à pregação. Como Vigário Geral da Ordem, enfrenta perseguição. Finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213, e ele pôde receber o hábito da Ordem em Aylesford. Em 1215, tendo chegado aos ouvidos de São Brocardo, segundo Geral latino do Carmo, a fama das virtudes de Simão, quis tê-lo como coadjutor na direção da Ordem; em 1226, nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.
São Simão teve que fazer frente, nessa ocasião, a uma verdadeira tormenta contra os carmelitas, na Europa, suscitada pelo demônio através de homens ditos zelosos pelas leis da Igreja. Estes queriam, a todo custo, suprimir a Ordem, sob pretexto de ser ela nova, instituída sem aprovação da Igreja, contrariamente ao que dispunha o IV Concílio de Latrão. Simão enviou delegados ao Papa Honório III, para informá-lo da perseguição de que estavam sendo vítimas os carmelitas e pedir sua proteção. O Soberano Pontífice delegou dois comissários para examinarem a questão. Estes, ganhos pelos adversários, opinaram pela supressão dos carmelitas. Mas a Santíssima Virgem apareceu a Honório III, ordenando-lhe que aprovasse as Regras do Carmo, confirmasse a Ordem e a protegesse contra seus adversários. O Sumo Pontífice o fez mediante uma bula, na qual declarou legítima e conforme aos decretos de Latrão a existência legal da Ordem dos Carmelitas, e autorizou-a a continuar suas fundações na Europa.

Eremita no Oriente e Prior Geral


São Simão participou do Capítulo Geral da Ordem na Terra Santa, em 1237. Nesse Capítulo, tratava-se de decidir, devido às contínuas perseguições movidas pelos mouros, se era o caso de manterem ainda os conventos da Terra Santa. Uma ala pretendia permanecer, mesmo sob o risco de se enfrentar o martírio. Outros, alegando a frase de Nosso Senhor — “quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra” — eram partidários da trasladação total para a Europa. São Simão Stock era desta segunda opinião, alegando, ademais, que não se podia tentar a Deus nessa situação. Mas ele mesmo não pôde voltar imediatamente para a Europa, porque os sarracenos dominavam os mares. Com isso, prazerosamente isolou-se numa gruta do Monte Carmelo, onde passou mais seis anos de inteira solidão, até que, sabendo que alguns cruzados ingleses preparavam-se para voltar à sua terra, julgou seu dever partir com eles. Num novo Capítulo, em 1245, foi eleito 6° Prior Geral da Ordem carmelita. Se a bula papal aplacara momentaneamente o furor dos inimigos do Carmelo, não o fizera cessar de todo. Depois de um período de calmaria, as perseguições recomeçaram com mais intensidade.


Nossa Senhora concede-lhe o Escapulário da Ordem


Abandonado de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem, com toda a amargura de seu coração, pedindo-Lhe que fosse propícia à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela. Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta, Flos Carmeli. Segundo ele próprio relatou ao Pe. Pedro Swayngton, seu secretário e confessor, de repente “a Virgem me apareceu em grande cortejo, e, tendo na mão o hábito da Ordem, disse-me: "Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’”. “Disse-me Ela [...] que bastava enviar uma delegação ao Papa Inocêncio, Vigário de seu Filho, que ele não deixaria de me mandar remédio para nossos males”.


A expansão da Ordem do Carmo


Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida pelos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.“A Ordem do Carmo multiplicou-se tão prodigiosamente, sob a direção do nosso Santo, que poucos anos depois de sua morte, cerca do fim do século XIII, segundo a observação de Guilherme, Arcebispo de Tiro, essa Ordem contava já com mais de 500 mosteiros ou eremitérios, povoados por um grande número de religiosos, que o mesmo autor eleva ao número de 120 mil”.Como Geral, São Simão procurou propagar de todas as formas a Ordem pela Europa, preferindo fundar casas em cidades onde havia universidades. Foi o que realizou em Cambridge (1249), Oxford (1253), Paris (1254) e Bolonha (1260). São Simão atingiu extrema velhice e altíssima santidade, operando inúmeros milagres, tendo também obtido o dom das línguas. Apesar da idade, viajou pela Europa erigindo inúmeros mosteiros, e atribui-se-lhe também a fundação das Confrarias do Santo Escapulário. Enfim, já centenário, chegando a Bordeaux, na França, quando se dirigia a Tolouse para o Capítulo Geral da Ordem, entregou sua alma a Deus, a 16 de maio de 1265. De sua tumba saíram raios de luz durante 15 dias depois de sepultado, o que levou os religiosos a comunicarem o portento ao Bispo. Este chegou ao túmulo, acompanhado do clero e de muito povo. Tendo constatado o fenômeno, mandou que se abrisse o sepulcro, aparecendo o corpo do santo emitindo raios de luz e exalando delicada fragrância. Por volta do ano 1276, o culto a Simão Stock foi confirmado para o convento de Bordeaux, pela autoridade da Santa Sé, e mais tarde para os de toda a Ordem carmelitana.


sábado, 18 de julho de 2009

São Luchesio e Buonadona, Padroeiros dos Bem-Casados (28 de abril)

“Vende Tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”.
É bem verdade o que diz: “Que a graça aperfeiçoa a natureza”. Vejamos no caso do nosso Serafico pai São Francisco de Assis. “Certo dia, estando na loja de seu pai, entretido na venda de tecidos, veio um pobre pedir esmola pelo amor de Deus”. Absorto como estava, ainda na ganacia das riquezas negou lhe a esmola mas logo tocado pela graça divina, reprendeu-se por tanta dureza dizendo: "Se aquele pobre tivesse pedido algo em nome de algum conde ou barão , com certeza terias atendido, quanto mais não deverias ter feito pelo Rei dos reis e Senhor de todos!". Daquele dia em diante, propos em seu coração nunca mais negar o que pedissem em nome de tão grande Senhor. Francisco descobre logo em seguida, o verdadeiro sentido do Evangelho, e decide em seu coração vive-lo radicalmente. Casa-se, como dizia, com a Dama Pobreza, e pelas ruas da cidade sai andando como um mendigo de Deus, e de porta em porta, implora o pão de cada dia. Franciso veste-se com rudes panos e descalço caminha sobre montes, vales e colinas, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo, e promovendo a paz. Francisco é para todos a personificação da paz e da caridade. Tempos depois, com seu exemplo, arrasta os primeiros discípulos: Bernardo e Silvestre, e com eles, e para conhecer a vontade de Deus, abre o Santo Evangelho e por três vezes depara-se com o mesmo versículo: “Se queres ser perfeito, vai e vende tudo o que tens e dá-os aos pobres, e terás um tesouro no céu”. Daí em diante, muitos o seguiram, e em pouco tempo eram milhares que assim como ele anunciavam o Evangelho em todos os lugares, e principalmente sendo tudo para todos. Para os indiferentes levavam a palavra, para os enfermos eram o remédio, com pobres e desvalidos eram como iguais. Francisco com seu carisma, despertou no coração de Clara um desejo de seguir Jesus Cristo. Seguir Jesus nos passos de Francisco. Clara deixa tudo, e vai viver o Evangelho, , e em companhia de mais algumas jovens, fundam a Ordem Das Damas Pobres, conforme a regra de Francisco.
Os Fransicanos Seculares
O exemplo dos franciscanos contagiou a sociedade da época, e também alguns casais foram ao encontro de Francisco pois desejavam viver da mesma forma que os irmãos, ou frades menores. Francisco ouviu a solicitação, pediu um tempo, colocou a questão em oração e conforme o Senhor instruiu, assim respondeu aos casais:
-Vocês optaram pela vida matrimonial e é lá que vocês encontrarão a santificação!
-A santificação do casal, está na vivência do Evangelho no lar, no trabalho honesto de cada dia, e na educaçãodos filhos, segundo a vontade de Deus.
O casal Luquésio e Buonadona, insiste e o pai Francisco os acolhe como Irmãos da Penitência, vivendo no lar, no matrimônio, no trabalho, e com os filhos, o Carisma Franciscano, porém, com uma regra específica. Era o ano 1221, Luquésio era um bem-sucedido comerciante da Toscana conhecido por muitos como homem ganancioso. Sua esposa Dona Bona, era uma mulher simples, piedosa e dedicada, ocupava-se em ajudar o marido no comércio e nos trabalhos domésticos. Mulher forte na oração e na caridade. Seu Luchesio ao conhecer o pobrezinho de Assis, Francisco, e dele ouvir exortações, sente-se tocado pela graça e muda radicalmente de vida. Ele com sua esposa, decidem vender o comércio compraram algumas terras para servir de sustento para a familia, e o que restou distribuíram aos pobres. Como primeiros irmãos da Terceira Ordem, os penitentes Luchesio Dona Bona, dedicam-se aos apostalado nas familias e entre os casais. São generosos com todos e para com todos testemunham o amor de Cristo. Luchesio morreu por volta de 1260 bastante idoso e Dona Bona alguns anos depois. O nosso casal Franciscano é invocado como o padroeiro dos bem-casados, e quando algum casal está com dificuldades no relacionamento. Em alguns lugares as imagens do Santo Casal é apresentada com um prato nas mãos e sobre ele está o queijo do céu. Esse queijo, conforme uma antiga tradição, foi preparado pelos anjos e só pode ser cortado e servido pelos esposos fiéis. No capitulo II da regra e vida dos franciscanos seculares, quanto a forma de vida lemos: IV- A regra e a vida dos franciscanos seculares é está: observar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo segundo o exemplo de São Francisco de Assis, que fez do Cristo inspirado e o centro da sua vida com Deus e com os homens. A ordem Franciscana Secular é constituida por fraternidades abertas a todos os Cristãos Seculares. Nelas há lugar pra jovens, homens, mulheres, casados, viúvos e celibatários no mundo de clérigos e leigos de todas as profissões, enfim, para todos os que se dispõem a viver o Evangelho no mundo.
Entre os franciscanos seculares no mundo, destacam-se:
Santa Isabel da Hungria e o Rei Luis IX, Rei da França. Dante Alighieri, Thomas More, Pio IX, Pio X, João XIII, Leão XIII, Chiara Lubich, Dom Helder Câmara, Princesa Isabel, Presidente Tancredo Neves, Senador Pedro Simon entre milhares.
Estamos em Balneário Camboriú, Paróquia Santa Inês. Somos Franciscanos Seculares, Fraternidade de São Luchesio e Buonadona.
Paz e Bem!
Márcio Antônio Reiser O.F.S.

Nossa Senhora dos Anjos - Perdão de Assis ou Indulgência da Porciúncula.


A majestosa Basílica de Santa Maria dos Anjos abriga no seu interior a pequena Capela da Porciúncula, local onde Francisco confirmou a sua vocação, numa noite do ano 1216. O nome de Santa Maria dos Anjos provém da tradição de que, naquela pequena Capela, que foi construída por quatro peregrinos que retornavam da Terra Santa, era venerado um fragmento do túmulo da Virgem Maria, e que sempre se ouvia no local o canto dos anjos. Foi também nesta pequena Capela, que recebeu o nome de Porciúncula, isto é, pequena porção, que São Francisco recebeu a indulgência do “Perdão de Assis”. Estava certa noite em sua cela, rezando pela conversão dos pecadores, quando um anjo convidou a dirigir-se à Capela da Porciúncula. Lá chegando, encontrou-a toda iluminada e no meio de um coro de anjos estava a Virgem Maria ao lado de seu Divino Jesus. Jesus, dirigindo-se a Francisco, disse-lhe: “Em recompensa ao teu zelo pela conversão dos pecadores, pede-me o que quiseres”. O Seráfico Pai Francisco, pediu-lhe então a indulgência Plenária para todos aqueles que, tendo confessado e comungado, visitassem aquela pequena igrejinha, São Francisco, meio que assustado com seu atrevimento, suplicou à Virgem Maria que intercedesse em seu favor. Jesus, não resistindo ao apelo de sua mãe, concordou com o pedido, desde que fosse ratificado pelo Papa. Francisco com a face no chão; Adorou o seu Senhor. No dia seguinte, Francisco foi ao encontro do Santo Padre; este, porém, lhe concedeu a graça apenas um dia no ano, ou seja a cada 02 de Agosto. Nesta data, denominada “Perdão de Assis”, é enorme a afluência de fiéis à Basílica da Porciúncula, e a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora dos Anjos. Esta festa é uma das mais importantes, ainda hoje, da família franciscana, pois foi estendida, mais tarde, pelo Papa Sisto IV, a todas as igrejas. Então, somos todos beneficiados pelo “Perdão de Assis” ou “Dia do Perdão”, para tanto, devemos fazer uma boa confissão, participar da Eucaristia, e, entrando em uma igreja franciscana, rezar pelo Santo Padre, o Papa. Louvemos ao Senhor que fez nascer o pai São Francisco, que revolucionou, com sua ordem, a Igreja, sem precisar abandoná-la ou fundar outra. No mês das vocações, vamos lembrar o despojamento, a coragem, a simplicidade, o amor e a pobreza do Santo de Assis.


Oração à Santa Maria dos Anjos:


“Augusta Rinha dos céus e soberana Senhora dos Anjos, que recebeste de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, nós Vos pedimos humildemente: Enviai as legiões celestes para que, sob Vossas ordens persigam os demônios; combatam-os em toda a parte, reprimam a sua audácia e os precipitem no abismo.
Quem é com Deus? Santos, anjos e arcanjos, protegei-nos, defendei-nos! Ó boa e terna Mãe, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó divina mãe, enviai os vossos anjos, para que nos defendam e afastem de nós o cruel inimigo!Assim seja!”
(Papa Leão XIII).


Paz e Bem!

Márcio Antonio Reiser, OFS.

Nossa Senhora do Carmo – A Virgem do Escapulário (16 de julho).


“A força mais genuína da devoção à Virgem Santíssima, expressa pelo humilde sinal do escapulário, é a consagração ao Seu Coração Imaculado” (João Paulo II).

A Ordem do Monte Carmelo, no início do século XIII, um grupo de eremitas vindos da Europa, se reuniu no Monte Carmelo, na Terra Santa, para viverem a plenitude dos ensinamentos deixados por Cristo. Pediram a Santo Alberto, patriarca latino em Jerusalém, que estabelecesse uma regra de vida para eles. Entre outras indicações, Alberto propôs que construíssem um oratório onde se reuniriam para a celebração da eucaristia. Eles construíram o oratório e o dedicaram a Maria. Assim, suas vidas se ligaram de modo particular e especial à Santa Mãe de Deus. A partir de então, as pessoas passaram a chamá-los de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo”. Título que, mais tarde, foi oficializado pela Igreja. Em 1246, foi nomeado como superior geral da Ordem Carmelita, um santo homem, grande devoto de Nossa Senhora: São Simão Stock. A situação da ordem causou-lhe grande preocupação, a instabilidade política da região, a incompreensão de alguns setores da própria igreja, a guerra com o Islã; tudo isso interferia de modo dramático na historia da ordem. No meio de todo esse emaranhado, Simão Stock sente-se impelido a recorrer à Virgem Maria, e, em oração contrita, pede sinal a Nossa Senhora, um sinal de proteção para a sua ordem. E, assim, a Virgem ouviu as suas suplicas e lhe apareceu no dia 16 de julho de 1251, e apresentou-lhe um pequeno habito de lã e dirigiu-lhe estas notáveis palavras:

“Caríssimo filho, recebei o escapulário de vossa ordem, sinal da confraternidade, privilégio para vós e igualmente para todos os irmãos do Carmo. Todo aquele que morrer revestido deste santo escapulário, não arderá nas chamas do inferno. Este hábito é um sinal de salvação, uma segurança de paz e aliança eterna”.
Publicado este privilégio milagroso, a ordem do Carmo cresceu em merecimento e santidade: e não só dentro dos conventos, mas também fora deles, muitas pessoas recebiam o santo escapulário. Pessoas de todas as classes sociais eram revestidas com o poderoso distintivo recomendado pela própria Rainha do céu. No ano de 1314, Nossa Senhora, aparecendo ao Papa João XXII, prometeu especial proteção aos que trouxessem o escapulário, acrescentando que os livraria do purgatório, no primeiro sábado após sua morte.

Destacam-se entre os papas devotos do escapulário: Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sixto IV, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XII, São Pio X, Bento XV, Pio XI, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, que com bulas apostólicas, aprovaram os seus privilégios, e cumularam de favores as confrarias do Carmo. É vontade de Nossa Senhora, Rainha do Carmelo, que ponhamos o selo do seu escapulário sobre nosso peito para demonstrar que o nosso coração lhe pertence, para guardar os tesouros que no coração se encerra. Como é bom estarmos debaixo da proteção de uma mãe tão boa! Que força ousaria arrancar-nos de seu regaço?

Privilégios do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo:
Quem morrer com o santo escapulário não padecera no fogo do inferno. A Virgem Maria os livrará do purgatório o quanto antes, ou seja, no primeiro sábado após a morte.- O escapulário é proteção em todos os perigos.- O escapulário é sinal de paz e do pacto sempre eterno de concórdia, garantido por Maria.- O escapulário é sinal de salvação.- É um meio simples e prático de honrar a Virgem Maria.- O escapulário do Carmo é garantia da preservação da fé, e da firmeza na devoção à Virgem Maria, devoção que, por sua vez, é sinal de predestinação.“Maria é tesouro de Deus. Onde está Maria aí esta o Coração de Deus” (São Bernardo). Jesus é o grande dom e sinal do amor do Pai. Ele estabeleceu a Igreja como sinal e instrumento do seu amor. Na vida cristã também existem sinais. Jesus os utilizou: o pão, o vinho, a água, para nos fazer compreender as realidades que não vemos e não tocamos. Na celebração da eucaristia e demais sacramentos (batismo, crisma, reconciliação, matrimônio, ordem, unção dos enfermos), os símbolos (água, óleo, imposição das mãos, alianças) exprimem o seu significado e introduzem-nos numa comunicação com Deus, presente através deles. Além dos sinais litúrgicos, existem na Igreja outros, ligados a um acontecimento, a uma tradição, a uma pessoa. Um desses é o escapulário do Carmo.
O escapulário é sinal:
- Aprovação pela Igreja há sete séculos;
- Representa o seguimento de Jesus e Maria;
- O escapulário não é um sinal de proteção mágica, ou amuleto;
- Também não é uma garantia automática de salvação, sem viver as exigências de uma vida cristã.
O escapulário é imposto somente uma vez por um sacerdote, através de um rito próprio. Ele benze e o impõe, dizendo:
“Recebe este santo escapulário como sinal da Santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza a vida eterna”.
O escapulário do Carmo compõe-se de duas peças de pano de lã, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões. Não façamos do santo escapulário, objeto de decoração ou adereço de moda, ele é sinal de predestinação. Nossa Esperança Oh, quantas coisas boas não nos diz esta título: Nossa Senhora do Carmo! Quantos pensamentos bons nos sugere! Na dor, na amargura, na angústia, na agonia, a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Nas privações, nos trabalhos, na pobreza, nas doenças, a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Nos desprezos, nas humilhações, nas calúnias, nas perseguições, ela é nossa esperança. Nas dúvidas, nos temores, nas tentações, nos perigos do corpo e da alma, enfim, em todas as necessidades, a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Maria é também nossa esperança nas necessidades alheias, aquelas que principalmente padecem pessoas queridas, parentes ou amigos. Mas, sobretudo ela é nossa esperança nos bens celestiais; nós pedimos à Deus pela intersessão da Virgem do Carmo, o perdão de nossos pecados, a graça de nunca mais pecar, um firme e constante propósito de fazer o bem; confiando que seremos atendidos, porque ela, a Virgem do Carmo é a nossa esperança”(Santo Afonso). Confiemos nossas vidas nas mãos de Nossa Senhora, e assim, teremos a certeza de que ela não nos abandonará, embora sejamos pecadores e indignos.

Márcio Antonio Reiser, OFS.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A Caridade e a Igreja


“Por ora subsistem A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE - As três, porém a maior delas é a Caridade”(1Cor 13,13).

A caridade é o nome Cristão do amor e que tem uma dimensão transcendente. Santo Agostinho foi muito além em sua definição dizendo; “Se vês caridade, vês a trindade”. Isso nos leva a entender que depois da efusão do Espirito Santo, a força que leva o Cristão a amar não é apenas, a capacidade de sua natureza, mas o próprio amor trinitário infundido pela graça do batismo.Sabemos que pela graça do batismo fomos enxertados no corpo místico de Cristo, a Igreja. O batismo sela o Cristão com um sinal espiritual e indelével de sua pertença a Cristo. É também pela graça do batismo que as virtudes da fé, da esperança e da caridade, são infundidas, por Deus, na alma dos fiéis para torna-los capazes de agir como seus filhos.
Podemos dizer que a fe é a virtude que nos dá o conhecimento certo de Deus, assim tambem a Caridade é o verdadeiro amor de Deus.A Caridade é o “Vinculo da Perfeiçao”(Cl.3,14), ela é benevolencia para com todos , indulgencia para as imperfeiçoes dos outros e perdão das ofensas; ela é manifestada e provada não somente com palavras mas tambem com açoes concretas. Santo Antonio de Padua assim definiu a virtude da caridade: “O ouro é puro e brilhante. A Caridade deve ser pura para Deus e brilhante para o proximo.”Podemos dizer que a verdedeira caridade é silenciosa, não faz alarde e nem propaganda de seus feitos, oculta-se na sombra daquele que é a origem de todo bem! São Paulo nos diz que a caridade é o fundamento das outras virtudes, e que ela anima, inspira e ordena: sem ela “Nada Sou” e “Nada me aproveita”.
Cristo nos apresenta o perfeito modelo de caridade na parábola do bom samaritano e seguindo seu exemplo, devemos ir ao encontro daqueles que perderam a esperança e ficaram esquecidos a beira do caminho, a margem de tudo e de todos.Devemos fixar, a cada dia, nosso olhar no crucificado e nele contemplar seus membros feridos e dilacerados, ouvir os gemidos de tantos irmãos sem voz e sem vez, que gritam a fome, o cárcere o leito da dor e da injustiça.É na Cruz do Senhor que encontramos a manifestação maior da caridade, e nela poderiamos colocar as palavras de São Paulo “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13,12)A caridade cristã nasce do coração transpassado de Jesus que é todo amor, ela é a essência da própria Igreja.Nosso Papa Bento XVI assim descreve um aspecto da caridade em sua encíclica “Caritas Est” (Deus é amor): “Para a Igreja, a caridade não é um especie de atividade de assistência social que poderia mesmo deixar a outros, mas pertence a sua natureza, é expressão irrenunciavel da sua própria essência”.Certo dia, Dom Helder Câmara caminhando pelas ruas do Recife, passou por um cego que pedia esmolas. Sem dizer nada colocou uma cédula na bandeja... o cego gritou –“ Dom Helder, venha cá!”.(Pelo tato, havia descoberto o valor da cédula...) e disse: “complete a caridade: me dê um abraço!”“... Se não tiver caridade de nada me aproveita” (São Paulo).
Amém!
Paz e bem!
Marcio Antonio Reiser, OFS

Mensagem da Gospa a Ivan Dragicevic, em 10/07/09


Queridos filhos!

Também hoje vos convido neste tempo de graça: abri o seu coração, abri-o ao Espírito Santo. Queridos filhos, em especial esta noite vos convido a rezar pelo dom do perdão. Perdoem, queridos filhos, amem. Saibam, queridos filhos, que sua mãe reza e intercede por vocês junto ao seu Filho. Obrigada, queridos filhos, por terem aceitado minhas mensagens, e por viverem minhas mensagens.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Medjugorje, 25 de junho de 2009


Mensagem a Marija Pavlovic-Lunetti


Queridos Filhos!


Alegrem-se comigo, convertam-se com alegria e agradeçam a Deus pelo dom de minha presença entre vocês. Rezem para que, em seus corações, Deus possa ser o centro de sua vida e do seu testemunho de vida, filhinhos, de modo que cada criatura possa sentir o amor de Deus. Sejam minhas mãos estendidas para toda a criatura para que possam se aproximar mais do amor de Deus. Eu os abençoo, com a minha benção maternal.

Obrigada por terdes respondido ao meu chamado!

Nosso Querido e Amado "Santo Antonio de Pádua"

13 de Junho
“Dois foram os caminhos de Jesus Cristo, o primeiro desde o pai até Maria. Este caminho se chama caridade. O segundo, desde a Mãe até o mundo. Este caminho se chama humildade.”
(Sto. Antonio de Pádua)“Se Milagres desejais, recorrei a Santo Antonio...” Ouve-se esta prece, da boca e do coração, de seus fiéis devotos que nunca se cansam de a ele recorrer; Ele! O nosso Santo Antonio de Pádua, querido e amado!Poderiamos dizer que o Brasil, por ter sido colônia portuguesa, desde os seus primórdios aprendeu a amar e render culto ao Santo português; Antônio de Pádua e de Lisboa. Incontavéis são as paróquias, Igrejas, capelas, asilos, orfanatos, colégios, creches e também cidades que o tem como patrono. Em milhares de Igrejas, no Brasil e no mundo em todas as terças-feiras são celebradas as trezenas de Sto. Antônio com a benção dos pães, um belo gesto de amor e gratidão!Conforme uma antiga tradição, no dia 15 de agosto de 1195 nascia na majestosa Lisboa, o filho de Martinho de Bulhões e de D. Teresa de Távora.O pequeno que vinha ao mundo em berço nobre, recebe na pia batismal o nome de Fernando de Bulhões.Fernando, desde a mais tenra idade, esteve aos cuidados dos clérigos da catedral e aos 7 anos ingressou na escola episcopal da Sé de Lisboa. Aos 15 anos, o jovem Fernando ingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, por sentir-se inclinado a abraçar a vida religiosa, e lá decide-se receber o hábito de Cônego regular da Ordem de Santo de Agostinho.Nosso Jovem Fernando era dotado de uma inteligência invejável, gostava do recolhimento e da meditação, o que o levou a pedir transferência para o mosteiro de Coimbra.O Cônego Fernando recebeu no Mosteiro de Coimbra a visita de cinco frades peregrinos, da recém fundada Ordem de Francisco de Assis. Os frades missionarios estavam a caminho do Marrocos para lá anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, nos idos anos de 1219.Um ano após, ou seja 1220, chega ao Mosteiro de Coimbra apenas os restos mortais dos cinco frades franciscanos que foram martirizados no Marrocos, fato este que fez o jovem Fernando decidir-se por abraçar a Ordem Franciscana.Pediu licença aos superiores e ingressou na nova Ordem, tomando o nome de Frei Antônio.Frei Antônio manifestou seu desejo de ir também para as missões no Marrocos e assim com mais um frade, partiram para a evangelização dos maometanos.Tão logo chegaram ao Marrocos, Frei Antônio adoeceu de tal forma, que dia-a-dia era consumido de suas forças e assim aconselhado pelos cristãos do Marrocos, decide volta para Portugal. As grandes tempestades marítimas levaram a embarcação dos frades para ás Costas da Sicília, e lá, logo recuperou-se de sua saúde.Na Sicília ninguém conhecia Frei Antônio, seus estudos elevados, sua inteligência invejável. Frei Antônio em tudo se mostrava humilde, simples, obediente e modesto.No ano de 1221 houve em Assis o famoso Capítulo das Esteiras. Todos os frades, aproximadamente uns 3.000 (Três Mil) reuniram-se para ouvir o fundador Francisco de Assis, o pobrezinho de Assis exortava e aconselhava seus filhos com ternura e amor, Frei Antônio estava lá com os demais frades. Dali partiu para a Romanha com Frei Graciano, para um eremitério, onde no silêncio imitava, o Mestre Jesus, oculto do mundo sendo preparado por Deus.Frei Antônio passou um ano naquele retiro onde trabalhava com alegria; os trabalhos doméstivos, o cuidado com os irmãos doentes, as meditações eram o seu mundo. Porém, Frei Antônio foi convidado a fazer um sermão, e por obediência aceitou.Os confrades ficaram vivamente impressionados com a eloquência e a oratória daquele que imaginavam ser pouco inteligente, pois em momento algum Antônio revelou a seus nobres e graduados estudos eclesiasticos com os Agostinianos. Frei Antônio começou a grande missão a que fora chamado pelo Altíssimo: a de pregador e sua fama espalhou-se pela Itália. Sua pregação aliava a simplicidade de Francisco, à erudição das sagradas escrituras. Quando subia ao púlpito para pregar, transformava-se, chegou a pregar para uma platéia de 30000(trinta mil) pessoas e todas em profundo silêncio e atenção.Falava na linguagem que o povo entendia, seu poder de convicção era infalivel. Muitos milagres acontenciam durante as pregações desmascarava heresias, denunciava erros e injustiças.Em 1225 viajou para a França, para combater os hereges e foi extraordinaria a sua atuação. Frei Antônio, a pedido de Francisco de Assis, tornou-se o primeiro professor de Teologia da Ordem Franciscana, assim Frei Antônio ensinava a sagrada teologia dentro dos príncipios da pobreza e simplicidade de Francisco.Profundo conhecedor das escrituras, Antônio, segundo relatos, citava textos inteiros da Bíblia e os explicava com toda a sabedoria divina. Sua memória era prodigiosa, chegou a ser chamado pelo Santo Padre “Arca do Testamento”.Em Pádua, Frei Antônio denunciava a exploração dos juros altos que levavam tantas pessoas e casas de comércio a falência. Consta que o nosso Santo influiu, pessoalmente em uma lei de 15 de março de 1231 que dizia: “que ninguém seja detido no cárcere por dívidas presentes, passadas e futuras, desde que renuncie a seus bens.”Sempre preocupado em promover não somente a elevação do homem a Deus, Frei Antônio se dedicava as obras assistenciais sentia necessidade de prover as carências humanas e o auxílio necessário aos menos favorecidos da sociedade.O Pão-de-Santo-Antônio é ainda hoje um símbolo de sua luta. A Pia União de Santo Antônio é também o resultado de suas aspirações.Antônio possuia o dom da bilocação, milagres incontáveis aconteciam por sua intercessão, restituidor dos objetos perdidos, etc...Nosso Santo interferiu numa lei injusta que proibia o casamento entre pobres e ricos pois o amor deveria unir os jovens pelo sacramento do matrimônio.Frei Antônio pregava exaustivamente, seus jejuns e penitencias eram austeros e diarios pois para ele o evangelho e a conversão dos pecadores estava acima de todas comodidades.Na Quaresma de 1231, Frei Antônio atendeu milhares de confissões, pregou sem trégua a palavra de Deus. As conversões eram em massa, seus esforços contiuos esgotaram sua frágil saúde.No dia 13 de junho de 1231, Frei Antônio que estava em Campo San Piero, ao descer para o almoço, sentiu-se mal. Em seguida pediu para ir para Pádua; no caminho sua sáude piorou e pararam em Arcela.Suas forças se esgotaram, recorreu a Virgem Maria, recebeu a unção dos enfermos, acompanhou os frades no canto dos Salmos Penitênciais e com os olhos fixos no alto exclamou:”Vejo o Senhor!”, e ali adormeceu Nosso Santo, extasiado da graça do Senhor.Frei Antônio tinha 44 anos e morreu de hidropsia (Barriga da Água).Seu sepultamento foi uma apoteose e o seu processo de canonização o mais rápido da história da Igreja. No dia 30 de maio de 1232 menos de 1(um) ano de falecimento, Frei Antônio era elevado á honra dos altares denominando-se assim: “Santo Antônio de Pádua e Lisboa”.Como ele era?Dizem os historiadores que tinha aproxidamente 1,70 de altura. Possuia Crânio oval, rosto longo estreito, olhos encavados, mãos longas e dedos finos.No ano de 1987, quando foram examinados seus restos mortais varias conclusões chegaram os médicos e cientistas, exemplo: A estatura óssea de Santo Antônio apresenta três pequenas anomalias; o calcanhar tem deformações ósseas típicas dos grandes caminheiros; os joelhos possuem o “calo de camelo”; isto é, uma deformação óssea comum a quem fica muito tempo ajoelhado. Por fim a Órbita ocular é esponjosa, sinal de subnutrição de adulto, fruto de muitos jejuns.Que Nosso Santo nos inspire sempre um porfundo amor a Crisro e ao anúncio do evangelho.Antônio dos Milagres,Do pão-aos pobres, rogai,Pros bem-casados, olhai,Os objetos perdidos, encontrai,Pelos desempregados, clamai,Os pobres e famintos, alimentai,Os noivos e namorados, abrençoai,Pelos endividados, orai,O Santo Evangelho, ensinai,E para Jesus, nos levai!Amém,Paz e Bem!
Márcio Antonio Reiser, OFS